quinta-feira, julho 27, 2006

A Maior Torcida do Brasil Canta: "Vice de Novo"


Foto: uol

O Flamengo é Bi-Campeão da Copa do Brasil

Com uma nova vitória sobre o Vasco, 1 a 0, o time rubro-negro ainda conseguiu quebrar um longo jejum em torneios nacionais, garantiu presença mais uma vez na Copa Libertadores e ainda ampliou para cinco os triunfos sobre o rival vascaíno em decisões.

Como já havia vencido o primeiro jogo por 2 a 0, o Fla entrou mais tranqüilo no Maracanã e soube explorar o nervosismo do Vasco, que perdeu o centroavante Valdir Papel expulso logo aos 16min do primeiro tempo. Consciente, o time dirigido por Ney Franco tocou bem a bola, marcou seu gol - com Juan - e voltou a ser campeão nacional depois de 14 anos.

O último título havia sido o Brasileiro de 1992. De lá para cá, foram três finais de Copa do Brasil - 1997, 2003 e 2004 - e três vices-campeonato. O clube ainda conquistou a Copa dos Campeões de 2001, torneio que o credenciou a Libertadores de 2002, mas a competição, que não existe mais, era curta e sem tradição no país.



Foto: O Dia

A conquista do Bi-Campeonato da Copa do Brasil - 1º Tempo

Foi um primeiro tempo entre um time extremamente nervoso - Vasco - e um tranqüilo, o Flamengo. Logo no primeiro minuto, bobeira da defesa do Vasco e Renato Augusto recebeu livre na área. Mas chutou fraco facilitando a defesa do goleiro Cássio. Jogando de preto e precisando vencer, o Vasco só conseguiu dar o primeiro chute a gol aos 14 minutos. Falta de longe cobrada por Andrade. Mas a bola parou no meio do caminho batendo nas costas de Edílson.

Outra prova do nervosismo do time do Vasco foi à atitude do atacante vascaíno Valdir Papel opção do técnico Renato Gaúcho no lugar de Valdiram que aos 3 minutos recebeu cartão amarelo. Depois, aos 17min, deu um carrinho desnecessário em Leonardo Moura e foi expulso de campo.

O fato irritou muito o técnico Renato Gaúcho, que empurrou o atacante e o xingou muito na saída de campo: "Sai daqui, vai embora p.". Descontrolado, o treinador não deve ter visto Morais quase marcar em belo chute de primeira da entrada da área, que Diego espalmou aos 18min.

Imediatamente, Ney Franco mexeu na equipe do Flamengo e a tornou mais ofensiva, tirando Toró - que já tinha cartão amarelo - e colocando o atacante Obina. Em seu primeiro lance, aos 24min, Obina invadiu a área e chutou cruzado, mas Fábio Braz se esticou e evitou o gol.

Três minutos depois, explosão na arquibancada. Leonardo Moura arriscou da entrada da área, a bola bateu na zaga e sobrou para Juan encher o pé e abrir o placar para o Flamengo. O gol fez com que Renato Gaúcho colocasse o time mais à frente, tirando Ramón e colocando Valdiram.

"Fazer gol é sempre importante, ainda mais em uma final contra o Vasco da Gama. Não dá nem pra explicar a sensação", vibrou Juan.

Com 35minutos de jogo do 1º tempo já era possível ouvir os gritos de "olé" da torcida do Flamengo, em êxtase no Maracanã. Já na beira do gramado Renato Gaúcho desesperado mexeu no Vasco e tirando Ramon, no lugar do atacante Valdiram, que fora barrado durante a semana para a entrada de Valdir Papel.



Foto: O Dia

A Conquista do Bi-Campeonato da Copa do Brasil - 2º tempo

Antes de a bola rolar para o segundo tempo, Luizão, no centro do gramado, pediu o canto da torcida rubro-negra. Nem precisava. Empolgados com a proximidade do título, os torcedores não pararam de cantar, enquanto à direita das cabines de tv e rádio os vascaínos estavam quietos, mas na esperança de um "milagre".

O Vasco lutou, mas foi pouco para superar o bem armado Flamengo e que quase ampliou aos Aos 10 minutos, com Obina disparando pela esquerda tentando o cruzamento, que acabou direto para o gol, assustando o goleiro Cássio. Aos 15min, quando Jônatas driblou Ygor e Jorge Luiz e parou nas mãos de Cássio, que evitou um golaço.

Atraindo o Vasco para seu campo, o Flamengo conseguiu bons contra-ataques e, aos 21min, Luizão recebeu sozinho na entrada da área, mas o chute bateu na trave direita do Vasco.Aos 31min, foi à vez do uruguaio Peralta entrar em campo no lugar de Renato Augusto no Flamengo.

A essa altura, o jogo era mera "formalidade", com Flamengo segurando o resultado e o Vasco sem forças para tentar reagir.A partir de então, o Flamengo diminuiu o ritmo e assistiu ao desespero vascaíno, que buscava ao menos empatar a partida, principalmente com as investidas de Wangner Diniz e Edílson. Nas arquibancadas, a torcida flamenguista festejava a plenos pulmões, pouco se importando com a lentidão da partida.

Aos gritos de "vice de novo", a Nação Rubro Negra provocou o Vasco, o presidente vascaíno Eurico Miranda e deixou o estádio comemorando o sétimo título nacional do clube da Gávea - cinco Brasileiros e duas Copas do Brasil.



Foto: O Dia

A FESTA DA TORCIDA - inha, inha, bacalhau virou sardinha

A torcida do Flamengo tomou um porre de felicidade, sacudiu a poeira e enterrou o Vasco antes, durante e depois da decisão. E valeu todo o sacrifício para ver o Mengão bicampeão da Copa do Brasil. O paraibano João Batista Souza, de 37 anos, saiu bem cedo de São João de Meriti e, mesmo em cadeira de rodas, após pegar ônibus e metrô, foi sozinho pela primeira vez ao estádio.
Ficou encantado com a grandeza e a festa da torcida, riu do Homem Aranha rubro-negro, Vicente Alves, de 40 anos, que confeccionou com as próprias mãos um caixão estampando uma foto do presidente vascaíno, Eurico Miranda. “Tinha certeza do título, por isso vim pronto para a festa”, afirmou o cabeleireiro, que mora na Rocinha.

Fé que já demonstrava Neto Campos, 23, que saiu de Santa Bárbara, na Bahia, viajou 25 horas de carro e trouxe uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, para abençoar o time. E não se arrependeu do sacrifício. “Vale tudo para ver o Mengão bicampeão”, garantiu.

Amor foi demonstrado pela torcida do Fla-Sampa, criada no famoso site de relacionamento Orkut, hoje com 785 membros. O grupo se reúne periodicamente em um bar da capital paulista para assistir aos jogos e comemorar as datas festivas do Rubro-Negro. O aniversário do clube, em novembro do ano passado, foi comemorado com bolo e muita cerveja.

Como a final da Copa do Brasil 200 membros foram para o maracá assisti segundo eles “o evento do ano para os rubro-negros, não bastava se encontrar no bar. A reunião da Fla-Sampa nesta quarta-feira será no próprio Maracanã, palco da decisão. Vários membros do grupo saíram logo cedo. Muitos de carro e ônibus. Outros 12 irão de avião, logo após o expediente.

Antes do fim do jogo, com os vascaínos já deixando o estádio, torcedores rubro-negros brigaram entre si, forçando a intervenção da Polícia Militar para separá-los. Alheios à confusão, os verdadeiros flamenguistas cantavam alto o hino do clube e gritavam com vontade o refrão ‘inha, inha, bacalhau virou sardinha’. E ainda ironizavam mais um vice do arqui-rival, além de soltar o grito de ‘campeão’, atravessado na garganta desde 2001


Foto: O Dia

A CAMPANHA DO FLA EM BUSCA DE SEU BI- CAMPEONATO

Primeira Fase22/02 - ASA 1 x 1 Flamengo 08/03 - Flamengo 2 x 1 ASA

Segunda Fase22/03 - ABC 0 x 1 Flamengo05/04 - Flamengo 4 x 0 ANC

Oitavas-de-final12/04 - Flamengo 5 x 1 Guarani 19/04 - Guarani 1 x 0 Flamengo

Quartas-de-final26/04 - Flamengo 4 x 1 Atlético-MG03/05 - Atlético-MG 0 x 0 Flamengo

Semiinal10/05 - Ipatinga 1 x 1 Flamengo18/05 - Flamengo 2 x 1 Ipatinga

Final19/07 - Flamengo 2 x 0 Vasco26/07 - Vasco 0 x 1 Flamengo


FICHA TÉCNICA DA GRANDE FINAL - VASCO 0 X 1 FLAMENGO

Local: estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)

Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa-RS)

Auxiliares: Aristeu Leonardo Tavares (Fifa-RJ) e Ednilson Corona (Fifa-SP)

Cartões amarelos: Valdir Papel (V), Wagner Diniz (V), Morais (V), Abedi (V), Toró (F), Luizão
(F), Renato Augusto (F), Fernando (F)

Cartão vermelho: Valdir Papel (V)

Gols: Juan, aos 28min do primeiro tempo

VASCO > Cássio; Wagner Diniz, Jorge Luiz, Fábio Braz e Diego; Ygor, Andrade (Abedi), Ramon (Valdiram) e Morais (Ernane); Valdir Papel e Edílson Técnico: Renato Gaúcho

FLAMENGO > Diego; Renato Silva, Fernando e Rodrigo Arroz; Leonardo Moura, Jônatas, Toró (Obina), Renato, Renato Augusto (Peralta) e Juan; Luizão (Léo) Técnico: Ney Franco

Público pagante: 45.459 Renda: R$1.291.695


Orkut: FLA-SAMPA
Comunidade de Leandro Ferracioli Acesso AQUI

Fontes: IG , globoesporte.com, Uol, Terra, JB on line, Lance.net


EDITORIAL ESPECIAL :

FLAMENGO BI CAMPEÃO DA COPA DO BRASIL :

Para todos os amigos do Blog "Rio que Amo 2"
Agradeço o carinho de hoje e de sempre deixo aqui minhas ....

"SAUDAÇÕES RUBRO-NEGRAS"

Ass: Rogério Moraes

domingo, julho 23, 2006

O MAIS BELO JARDIM DO BRASIL


Foto: Juliana Faillace - Palmeiras

JARDIM BOTANICO – 198 Anos de Beleza Deslumbrante

O Jardim Botânico do Rio de Janeiro foi fundado em 13 de junho de 1808 pelo Príncipe Regente dom João VI. Sua criação tinha como objetivo introduzir e aclimatar plantas trazidas de outros continentes. Estabeleceu-se ao longo do tempo como uma Instituição Científica, hoje é Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.

O jardim começou a nascer em 1808 depois da construção da Fábrica de Pólvora por dom João VI, no local onde funcionava o engenho da família Rodrigo de Freitas. Nos arredores da fábrica, ele plantou um jardim para aclimatar as especiarias vindas do Oriente, tornou-se uma das mais belas áreas verdes da Zona Sul que viria a chamar-se Real Horto e, depois, Jardim Botânico. Sua história é diretamente ligada à chegada da Família Real no Rio de Janeiro, fugida das tropas de Napoleão Bonaparte.

O historiador Milton Teixeira, porém, contesta a data de fundação do parque. Segundo ele, em 1809 o engenho ainda funcionava e, numa visita de dom João, os escravos chegaram a abaixar as calças ao monarca. Apesar de informações de que o próprio dom João plantou, em 1809, uma palmeira - presente de Luiz de Abreu Vieira e Silva, que saqueou um jardim nas Ilhas Maurício - Teixeira afirma que até 1810 nada havia sido plantado no local. Segundo o historiador, dom João queria assumir o monopólio do chá, já que a Inglaterra estava impedida de exportar. Em 1811, chegaram 300 chineses ao Rio para trabalhar nos terrenos, mas a plantação não deu certo.



Foto: Carlos Grupilo - Fonte

O Jardim Botânico é aberto ao Público

As portas do Jardim Botânico só foram abertas ao público nos anos 20 do século 19. Desde então, recebeu visitantes ilustres, como Albert Einstein, a rainha Elizabeth da Inglaterra e o imperador japonês Akihito. Obras humanas foram preservadas no interior do parque. Mesmo após a explosão de 1831, sobraram da fábrica de pólvora ruínas do muro e o portal com o brasão da Coroa portuguesa. Outra construção centenária é o Centro de Visitantes, que funciona na sede do antigo engenho.

O prédio, construído em 1576, foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1937, 17 anos depois que o parque teve sua área reduzida. Antes, o Jardim Botânico ia até as margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, mas parte dele foi desapropriada em 1920 para a construção do Jóquei. O Jardim Botânico também foi definido pela UNESCO como Reserva da Biosfera, em 1992, e como Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, em 1999.


O Maestro do Jardim Botânico

O Jardim Botânico era o refúgio predileto de Tom Jobim. A vizinhança favoreceu a inspiração e o músico retribuiu defendendo a preservação do meio ambiente. Nos desenhos de Tom, desde a infância, estava a ligação dele com a natureza. Nos arquivos da família, há também fotos, partituras, discos e vídeos.

O acervo é a origem do projeto Centro Cultural Tom Jobim. E, se hoje os visitantes têm acesso a 9 mil recordações de Tom Jobim, é porque o próprio maestro guardava as peças que ajudam a contar como ele viveu e criou uma grande obra musical.

Há 17 anos, o mesmo Jardim Botânico foi cantado em prosa e imagem por Tom Jobim e pela sensível objetiva do fotógrafo carioca Zeca Araújo. A dupla produziu Tom Jobim, meu querido Jardim Botânico, coleção de 125 fotografias, comentários e poesias, lançada em versão bilíngüe e com textos de próprio punho (Ed. Jobim Music, 143 pág., R$ 49 no site Submarino.com


Foto: Site Oficial do Jardim Botânico - Garça

A Exuberância da Natureza

Um passeio pelas alamedas do parque, onde animais silvestres fazem parte do cenário ao som da melodia do canto de curiós e sabiás que habitam o lugar, deixam o público fascinado. A exuberância da natureza toma conta do visitante que, deslumbrado pelo colorido e a variedade da flora, captura imagens de todos os cantos, imagens que ficarão registradas na memória e na alma. Entre os cerca de 8200 exemplares da coleção viva do jardim, as atrações ficam por conta de palmeiras imperiais e espécies em extinção, como o pau-brasil, o aracá amarelo e o pau mulato, os canteiros medicinais e os jardins japonenes, sensorial e rotário.

O orquidário, é um espetáculo à parte. Seus três mil exemplares de 600 espécies diferentes deixam qualquer um sensibilizado pela sua rara beleza. Desde 1996, o joalheiro Antônio Bernardo adotou a coleção, assumindo a responsabilidade pela recuperação e manutenção das plantas. Outras atrações são o bromeliário, com cerca de 1700 bromélias de diversas formações, o violetário, a estufa das plantas insetíforas - que capturam e digerem insetos, a coleção dos cactos, considerada uma das maiores do Brasil e a coleção de plantas medicinais. Uma parada obrigatória é a visitação aos seis lagos do Jardim, que abrigam belíssimas espécies de vitórias régia, lótus, papirus e água-pé. Entre eles, o Lago do Frei Leandro, que ganhou um projeto paisagístico e está totalmente recuperado.

Garças, bem-te-vis e borboletas que sobrevoam essa enorme área verde fazem a alegria das crianças. Em contato mais próximo com a terra, elas têm o privilégio de conhecer as mais diversas espécies de plantas e sentir seus diferentes aromas e texturas. As grandes folhas redondas e carnosas da vitória-régia chamam a atenção da garotada, que aprende a respeitar e amar a natureza desde cedo.

Os pequeninos podem andar descalços e ainda brincar num parquinho ao ar livre, especialmente dedicado a eles, com banheiro infantil, areia limpinha e um quiosque com cardápio próprio para crianças. Enquanto a turminha se diverte na casinha de madeira, no escorrega, na gangorra e no balanço, os adultos podem degustar os quitutes que a lanchonete oferece e, depois, dar uma passadinha na livraria ou se deliciar com os brownies oferecidos pela cafeteria. Um programa imperdível com total conforto e segurança.


Foto: Carlos Grupilo - Passarinho

8º Concurso Anual de Fotografias sobre o Jardim Botânico

O Jardim Botânico do Rio de Janeiro é o tema exclusivo do 8º Concurso Anual de Fotografias – Ano 2006, promovido pela Associação de Amigos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, com o co-patrocínio da ALL PHOTO e da T.TANAKA. As inscrições gratuitas terminam no dia 10 de agosto, às 17h, e serão premiados os trabalhos que melhor apresentar a perfeita identificação da foto com o ambiente fotografado. O tema do concurso inclui o Horto Florestal e o Solar da Imperatriz, que também fazem parte do Jardim.

O concurso está aberto a quaisquer participantes que poderão concorrer com um total de dois trabalhos nas duas categorias: coloridas e em branco e preto. A abertura da mostra e a entrega dos prêmios acontecerão no dia 18 de agosto, no Jardim Botânico, data em que a Associação de Amigos comemora 20 anos de fundação. A exposição, que será composta de cem trabalhos selecionados pela Comissão Julgadora, ficará aberta ao público até o dia 27 de agosto.

Serão premiados os cinco melhores trabalhos em cada categoria, no valor total e global de R$ 6.900,00 em material fotográfico de livre escolha, desde que disponíveis em uma das lojas da All Photo. Os trabalhos selecionados receberão certificados de participação pela qualidade e passarão à propriedade plena da associação, que se obriga a dar crédito de autoria em caso de utilização futura da foto em suas publicações promocionais.

As fotos deverão apresentar o tamanho padronizado em 30x40m centímetros ou 30x30 no caso de formato quadrado. As fotos devem ter sua autoria identificada mediante etiqueta no verso (nome, endereço, telefone, e-mail e título da foto). A foto vencedora de 2005 foi “O Banho das Tiribas”, de J.Quental, que retratou o banho desses pássaros no Chafariz Central do Jardim Botânico.

As inscrições podem ser feitas na sede da Associação, rua Jardim Botânico, 920, ou em qualquer loja da All Photo.


QUERO CHEGAR LÁ...

Visitação Guiada / Maiores Informações: Centro de Visitantes pelo telefone (21) 3874-1808 / 3874-1214. no caso das visitas Guiadas deverão ocorrer no período de segunda a sexta-feira, entre 9h às 16h e podem ser feitas em português, inglês e espanhol. Para uma visitação sem prévio agendamento será necessário verificar a disponibilidade no local (Centro de Visitantes) no momento da visita. Não há custo adicional para esse serviço.

Ingresso: R$ 4,00 (p/pessoa) + R$ 4,00 ( Estacionamento )

Endereços das bilheterias e entradas:
Rua Jardim Botânico, 920 (pedestres)e 1008 (veículos)- Jardim Botânico

ATENÇÃO: O Parque está aberto aos visitantes de segunda a domingo, de 8h às 17h, durante todos os dias do ano, excetuando-se dia 25 de dezembro e 1 de janeiro. Crianças até 6 anos(inclusive) e Adultos acima de 65 anos(inclusive) não pagam ingresso.

Fontes: Jb on line / rio.rj.gov.br / jbrj.gov.br / Isto É on line

quinta-feira, julho 13, 2006

Vago na Lua deserta das Pedras do Arpoador...


Foto: Eduardo Didonet

"Como no Arpoador não ver o Mar..."

O Arpoador possui 800 metros de extensão, a altura das ondas entre um e dois metros e encontra-se localizado entre o Forte de Copacabana e a Rua Francisco Otaviano com a Avenida Vieira Souto, e é famoso pela pedra que invade o Mar separando a Praia de Copacabana, de onde se tem uma das vistas mais bonitas do Rio de Janeiro: De um lado, as praias de Ipanema e do Leblon com o morro Dois Irmãos ao fundo; do outro, as praias do Diabo e Copacabana.

Além do visual e da praia, o Arpoador tem também um parque com muito verde onde os artistas brasileiros e internacionais fazem apresentações populares. O parque foi batizado de Garota de Ipanema, em homenagem à famosa música de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, cariocas por excelência e possui quadras de esporte, pistas de skate e anfiteatro.



SURF NO ARPOADOR

Foto: Autor Desconhecido

Berço do surfe

Desde a década de 50, as ondas do “Arpex”, como é conhecida a praia do Arpoador entre a galera do surf, já eram rasgadas por surfistas e bodysurfers (surfistas de peito). Foi ali que surgiram grandes nomes do esporte e que influenciaram várias gerações.

Em 1964, Peter Troy, surfista californiano chegou ao Rio de Janeiro com a primeira pranchar de Fibra e impressionou um grupo que surfava as ondas do Arpoador com pranchas de madeirite, que tinham desenhos e concepção totalmente brasileiros. Um detalhe interessante a respeito dessas pranchas é que era necessário a utilização de nadadeiras para pegar as ondas, pois não tinham uma boa flutuação.

Os primeiros campeonatos, a evolução das pranchas, a moda e o estilo próprio do surfista, as roupas coloridas, muitas coisas nasceram no Arpoador, em uma época em que era proibido surfar.

Entre os pioneiros estão Paulo Preguiça, Luiz Bisão Vital, Irencyr Beltrão, Paulo Bibliano, Arduino Colassanti. Estes influenciaram uma legião de surfistas que fizeram e ainda fazem a história no esporte.


Hoje o Surfe encorporou na alma do Sufista Carioca ao ponto de alguns trocarem o dia pela noite. Este é o segredo para quem deseja muita adrenalina e pouca concorrência pelas melhores ondas. No lugar do sol um enorme refletor posicionado na Pedra do Arpoador, Mar vazio e o friozinho na barriga causado pelo nervosismo são os motivos que dão o impulso para que os atletas consigam descer nas ondas da noite.


O CIRCO VOADOR NO ARPOADOR

Foto: Circo Voador no Arpoador em 1982

O Circo Voador na Praia do Arpoador no verão de 1982, um marco definitivo na arte e na cultura brasileira.

Em 15 de janeiro de 1982 o Circo Voador era Inaugurado ao lado da famosa pedra e do que é hoje o Parque Garota de Ipanema ao lado da Praia do Arpoador. Com um Show de Caetano Veloso para 500 pessoas, e encerrou suas atividades dois meses depois, em 30 de março devido a vizinhança que sentia-se incomodada com o barulho e fez com que o prefeito da época Júlio Coutinho cancela-se a licença do circo voador.

Além de abrigar uma concorrida programação musical, o Circo Voador oferecia cursos de teatro, oficinas de dança, batizados de capoeira e até uma creche. O espaço serviu de celeiro para uma talentosa geração de artistas. Cazuza e Bebel Gilberto faziam parte do grupo Pára-Quedas do Coração, dirigido por Perfeito Fortuna. Andréa Beltrão e Débora Bloch freqüentavam o grupo Manhas e Manias, de José Lavigne.

Pedro Cardoso, o Agostinho de A Grande Família, operou canhão de luz para o espetáculo da trupe. Sob a lona do Circo nasceu a Blitz, com Lobão na bateria, surgiu o Barão Vermelho, de Cazuza e Frejat, e o novo rock brasileiro tomou enorme impulso.

A lona foi comprada com o dinheiro arrecadado com a venda de 6.000 camisetas", conta. A irreverência foi outra característica marcante. A inauguração foi comemorada com um animadíssimo desfile pelas ruas de Ipanema, com a presença de Débora Bloch, Regina Casé, Débora Colker, Andréa Beltrão e Luís Fernando Guimarães. "Seguimos pela contramão da Vieira Souto cantando um samba-enredo da Portela", recorda Evandro Mesquita, da Blitz.

O Espetáculo Musical dos Musicais, com músicas compostas para o teatro interpretadas por Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Fernanda Montenegro e por uma dezena de outros atores e cantores, encerrou a primeira encarnação do Circo.

O Circo Voador do Arpoador foi produzido sem nenhum apoio de grana e sim movido a paixão. A mola propulsora foi a paixão. E o eixo da história toda foi o Perfeito Fortuna. O circo surgiu com e através dele.



Foto: Autor Desconhecido

O ARPOADOR HOJE

A Praia não perdeu o seu charme e quando se menos espera é noticia com algum acontecimento surpreendente como a visita de pingüins da Patagônia, uma capivara, e sabe-se lá mais o que...

A Água que chega às pedras no Arpoador hoje tem um tom azulado. E quando a espuma das ondas se vai, vê-se o fundo de areia clara, e até pequenos cardumes. Ao realizar um mergulho de pouco mais de meia hora, dá para ver as mais variadas formas e cores do fundo do mar, como o peixe-trombeta, o peixe-porco e diferentes espécies de baiacu camuflado na paisagem até parece um peixe-pedra.


Debaixo d'água, a visibilidade é de mais de dez metros em uma parte rasa, bem acima da média. Isso costuma acontecer no início do outono, período de pouca chuva e de correntes que trazem água limpa do alto mar.

Em 06/03/2005 o Jornal o Globo publicou uma pesquisa da *DataGols/UniCarioca sobre o Melhor da Cidade Maravilhosa para o Carioca, e para quem morar na cidade e o resultado é a Pedra do Arpoador encontrava-se no top 3 .

33,78% O Povo Carioca, e as pessoas que nela vivem
32,23% As Praias Cariocas
12,14% Simplesmente o Pôr-do-Sol no Arpoador*

Fonte desta Pesquisa: *O Globo 06/03/05


ARPOADOR EM MUSICA * Existem mais de 30 Musicas
*Trechos de algumas musicas encontradas no Site Vagalume.

Malibu - Nas Boas
“Agora eu vou só nas boas Vou ver o Malibu tocar À noite vou beijar na boca Na praia do Arpoador, um luau”

Joah – Dilema
“A lua que eu encomendei Apareceu e brilhou Mas o sonho que eu sonhei Deixei no arpoador“

Leandro Lehart - Arpoador by (leandro Lehart)
“Quero ver o sol do arpoador Todo brilho desse calor Colorir o céu do Brasil”

Skank - Te Ver by Samuel Rosa / Lelo Zanetti / Chico Amaral
“É como não sentir calor em Cuiabá Ou como no Arpoador não ver o mar”

Cazuza - Faz Parte Do Meu Show
“Vago na lua deserta das pedras do Arpoador”

Zezé Di Camargo & Luciano - Menino cantador
“Sou a brisa da manhã na pedra do arpoador”

Pepeu Gomes - Uma História De Amor
“Fala, amor É de madrugada No Arpoador O nosso amor vai raiar”



Linhas de ônibus que passam pelo Arpoador

-Ligação Centro/Zona oeste, passando pela Avenida Vieira Souto, Rua Francisco Otaviano e Avenida Atlântica , as linhas especiais 1134(Castelo- Campo Grande) e 1135(Castelo-Base Aérea DE Santa Cruz);

-Ligação Centro/Barra da Tijuca ,passando pela Avenida Vieira Souto, Rua Francisco Otaviano e Avenida Atlântica ,a linha especial 1133(Barra Sul-Castelo);

-Zonas Oeste e Norte, dos subúrbios e do Centro. linhas 121(Central-Copacabana),126 (Rodoviária-Copacabana),382 (Castelo- Grota Funda), 413 (Muda-Copacabana), 455 (Méier-Copacabana), 484 (Olaria-Copacabana), 557 (Copacabana-Itanhangá) e linha especial, com ar condicionado, 2018 (AIRJ- São Conrado).


A Pedra do Arpoador, tem esse nome devido um pequeno promontório sobre o qual os indígenas nativos pescavam utilizando Arpões (sendo arpoador o homem que lança um arpão).

Provavelmente se você não conhece o Arpoador acredita que essa admiração seja um exagero da minha parte, agora no mínimo ficará muito curioso em conferi essa maravilha de perto para tirar suas próprias conclusões enquanto isso não é possível faça uma visita virtual AQUI.

Fontes desta Matéria: Site Tila Turismo, Meio Ambiente.Pro, RJ TV On Line, Veja Rio on line, JB On Line , lami.pucpr.br, Surfcore.com.br

EDITORIAL

Esse é o meu lugar no Rio de Janeiro Amo essa paisagem. Sempre que posso vou para refleti sobre minha vida, Pois aqui existe muita harmonia... Na Pedra Já vi arco-íris, Lua cheia com direito a vários casais de namorados só ouvindo o som da natureza, da água batendo nas pedras.

Agora imagina ficar olhando pessoas bonitas e felizes passeando de mãos dadas na areia, de bicicleta na ciclovia, mãos dadas no calçadão, olhando os casais de velhinhos nos bancos abraçados fazendo cafuné um no outro, isso sem falar que no Verão o fim de tarde (com direito a horario de Verão) a galera aplaudi o espetaculo da natureza o por do sol.

Muito legal não é? Parece até cena de Novela das 20 h ou do Filme Bossa Nova, mais é real e acontece no Arpoador... Valeu pela visita deixe um comentário e até a próxima... Um Abraço

segunda-feira, julho 03, 2006

A História do Profeta



"Gentileza gera gentileza"

José Datrino, o Profeta Gentileza, nasceu em Cafelândia-SP e aos 20 anos foi para o Rio de Janeiro, enquanto sua família mudava-se para Mirandópolis. Vivia em Guadalupe, zona norte do Rio, tinha duas filhas, uma pequena empresa de transportes de carga e 44 anos quando teve uma “revelação”.

Isso aconteceu no dia 23 de dezembro de 1961, seis dias depois do incêndio no “Gran Circus Norte-Americano” que encontrava-se em Niterói. Na tragédia morreram 500 pessoas a maioria crianças. Dizendo que “O Mundo é redondo e o circo arredondado; por esse motivo, então, o mundo foi acabado”, mudou-se para o local da tragédia, plantou um jardim de flores sobre as cinzas e distribuía estas flores pelas ruas sempre pregando a bondade entre os homens. Viveu lá por quatro anos, consolando os familiares das vítimas e Durante os 35 anos seguintes, viveu sob o signo da solidariedade.

Quando era adolescente, a cantora Marisa Monte ficava fascinada com a visão de um personagem que se aproximava da janela de seu carro “com sua barba de profeta, sua bata de profeta”. “Eu o vi poucas vezes, mas o suficiente para nunca esquecer”, conta ela.

Como Marisa, outros milhares de passageiros de carros e ônibus que chegam ao Rio por umas das principais artérias que conduzem ao centro da cidade tiveram a visão do homem conhecido por Profeta Gentileza, que dava as boas vindas a todos, dizendo: “Meus filhos, não usem problemas, usem gentileza".

Gentileza

Apagaram tudo, pintaram tudo de cinza
A palavra no muro, ficou coberta de tinta
Apagaram tudo, pintaram tudo de cinza
Só ficou no muro, tristeza e tinta fresca
Nos que passamos apressados
Pelas ruas da cidade
Merecemos ler as letras as palavras de Gentileza
Por isso eu pergunto
A vocês no mundo
Se é mais inteligente
O livro ou a sabedoria
O Mundo é uma escola
A vida é o circo
Amor palavra que liberta
Já dizia o profeta

Marisa Monte - Cd "Memórias, Crônicas e Declarações de Amor"

Quem chega ao Rio de Janeiro por uma de suas principais via de acesso, a avenida Brasil, e segue pelo Viaduto do Caju até a rodoviária Novo Rio, tem uma grata surpresa. Em meio à paisagem hostilizada pela poluição química, sonora e visual, o visitante é confrontado por uma seqüência de murais das cores da bandeira brasileira, que anunciam mensagens de paz e sugerem a gentileza como princípio das relações humanas. Inscritas sobre o concreto de 55 pilastras do viaduto, as palavras do mítico andarilho conhecido por Profeta Gentileza (1917-1996), descortinam-se como páginas de um livro urbano ou painéis de uma exposição de arte mural de proporções monumentais.

Graças à mobilização pública organizada pelo projeto Rio com Gentileza – O Samba Enredo da Grande Rio em 2001 "Gentileza X O Profeta do Fogo" do Carnavalesco Joãozinho Trinta - e a composição da musica de Marisa Monte em sua homenagem –, a obra foi restaurada. A parceria entre a Universidade Federal Fluminense com empresas como a Rodoviária Novo Rio – interessada em revitalizar seu entorno – garantiram o sucesso da empreitada. A Secretaria de Estado da Cultura também participou, mas sua contribuição decisiva aconteceu com o tombamento da obra como patrimônio cultural do município.

O esforço e pertinácia do Professor Leonardo Guelman, para manter a colaboração de Gentileza ao acervo cultural do Rio de Janeiro preservada foi tanta que ele produziu um CD ROM “Brasil: Tempo de Gentileza”, desenvolvido pela Klam Design com direção de arte do Prof. Guelman (que já havia criado em 97 o CD ROM “Univvverrso Gentileza”, também sobre o Profeta). Produzido com apoio da Petrobrás, Instituto Joãozinho Trinta, UFF e Socicam, administradora da Rodoviária, o CD (que não é comercializado), se divide em três seções.

A primeira, “Livro”, apresenta os escritos sob o viaduto e traz um dispositivo de busca que permite localizar palavras, um histórico ilustrado dos trabalhos de restauração e um mecanismo para montar sua própria “pilastra” arrastando letras com o mouse.

Na segunda, “FPEN” (iniciais de Filho, Pai, Espírito Santo e Nossa Senhora, as figuras mestras do universo do Profeta), há uma análise da simbologia usada nos escritos.

E finalmente na terceira, “Gentileza”, encontra-se a vida de José Datrino, o Profeta Gentileza, ilustrada com vídeos preciosos – inclusive aquele onde o próprio Profeta desmente a crença de que teria perdido toda a família no incêndio do Gran Circus Norte-Americano (embora esse incêndio tenha exercido forte influência em sua sina).

Vivemos nas cidades rodeados de indiferença. O que gera a violência é o anonimato no meio da multidão”, diz Marisa Monte, que compôs em homenagem ao profeta das ruas a música “Gentileza”, do disco Memórias, Crônicas e Declarações de Amor.

Gentileza pregava o amor fraterno e propunha às pessoas que dessem atenção umas às outras e criasse intimidade, o que faz muito bem à saúde. Um profeta é isso: alguém que ilumina as pessoas”, completa ela.

Editorial

Pessoalmente eu sempre o avistava pelo centro do Rio entre a Avenida Presidente Vargas e a Avenida Rio Branco e olhava com curiosidade para este personagem carioca pois nunca o considerei um louco justo por não conhecer sua história.

Gentileza tinha um rosto sereno, muitas vezes um sorriso discreto, abordava todos com educação, falando da importância de falarmos obrigado, Bom dia, Boa noite, Fique com Deus, e oferecendo Rosas o que arrancava muitos sorrisos de quem o conhecia ou não. Ele dizia que a Gentileza quebra qualquer barreira, abre qualquer sorriso, acaba com qualquer magoa, e nos torna pessoas melhores.

Verdade seja dita, muitas vezes não prestávamos atenção nele por julgá-lo um louco. E ao conhecê-lo melhor percebemos que louco somos nós, pois o que o nosso Brasil mais precisa é de “Gentileza” O mundo esta muito individualista.

O Homem passa por cima de seus semelhantes, princípios, da natureza, tudo com a desculpa de alcança seus objetivos individuais. Por que será que existe tanta ganância, egoísmo e comodismo nos homens?

Por que nos acostumamos ver o que é errado e simplesmente aceitamos como se fosse a coisa mais natural do mundo? Quando iremos ser Gentis com o nosso semelhante? Se bem entendo termos respeito pelo próximo é respeitar a si, aos seus familiares, é esta de bem com a vida e com aquele que nos fez a sua semelhança.... Deus.

Rogério Moraes

FRASES DO PROFETA:

O DINHEIRO DESTRÓI A MENTE DA HUMANIDADE. O DINHEIRO COLOCA A HUMANIDADE SURDA. O DINHEIRO DESTRÓI O AMOR. O DINHEIRO CEGA. O DINHEIRO MATA.

PORQUE DEUS É GENTILEZA? PORQUE É BELEZA, PERFEIÇÃO, BONDADE, RIQUEZA, A NATUREZA, NOSSO PAI CRIADOR.

CUIDADO CABECINHA DA HUMANIDADE, CUIDADO LINGUINHA. LÁ NO CEMITÉRIO TINHA UMA CAVEIRA, ALGUÉM FOI NO CEMITÉRIO E PERGUNTOU: - CAVEIRA, QUEM TE MATOU, CAVEIRA? A CAVEIRA RESPONDEU: - A LÍNGUA FERINA, É VERDADE!

QUEM NÃO VEIO PARA SERVIR, NÃO SERVE PARA VIVER, DEVE DESAPARECER

A PESSOA ESPIRITUALIZADA NUNCA MORRE, MORRE O NOSSO CORPO, MORRE A MATÉRIA, O ESPÍRITO NÃO!

CIGARRO É CHAMINÉ DO CAPETA

SITE DA ONG: GENTILEZA

Fontes: Veja on line / Isto é gente / Jb on line /Site B. Piropo